O artigo “A Normalização e a Sustentabilidade da cadeia de valor Cimento – Betão” foi publicado na revista espaço Q do Instituto Português da Qualidade, edição de fevereiro a maio de 2024.
Teresa Murta Martins, responsável pelo ONS/ATIC, destaca o papel crucial da normalização para a descarbonização e competitividade do setor, nomeadamente através do desenvolvimento de produtos inovadores, mais sustentáveis.
Recorda que a norma europeia de cimento, EN 197-1, foi a primeira norma harmonizada na Europa e que o betão, feito com cimento, é o segundo bem mais consumido no mundo, a seguir à água, insubstituível e 100% reciclável.
Fonte: MARTINS, T. – A Normalização e a Sustentabilidade da cadeia de valor Cimento – Betão. Revista espaço Q. Instituto Português da Qualidade. ISSN 1646-1916. (fev/mai 2024). pp. 27-28.
“O presente artigo analisa a eficácia das Declarações Ambientais de Produtos (DAP) na promoção da sustentabilidade na indústria cimenteira portuguesa. Discute a forma como as DAP oferecem informação verificada e detalhada sobre o impacte ambiental dos produtos cimentícios ao longo do seu ciclo de vida.
O artigo também aborda os desafios enfrentados pela indústria cimenteira, em particular as suas emissões de CO2, e analisa as iniciativas globais e europeias destinadas a reduzir estes impactos. O documento discute ainda as principais estratégias para promover a sustentabilidade na indústria cimenteira, incluindo a melhoria da eficiência energética, a utilização de clínquer e combustível alternativos e o avanço da captura e reutilização de carbono.
Salienta a importância das DAP para informar as partes interessadas e ajudar a atingir os objetivos de sustentabilidade nacionais e internacionais.”
Fonte: CAPUCHA, F. [et al.] – Declaração ambiental de produto: Ferramenta essencial para a sustentabilidade no setor do cimento cinzento português. Revista Portuguesa de Engenharia de Estruturas. Ed. LNEC. Série III. n.º 24. ISSN 2183-8488. (março 2024) 123-126.
“O “Manifesto do Cimento e do Betão para a Construção Sustentável e para as Cidades do Futuro” representa o contributo da Indústria Cimenteira Portuguesa e da cadeia de valor do cimento e do betão para a concretização do “Novo Bauhaus Europeu”.
Reflete a visão de um ambiente edificado resiliente, mais verde e digital, rumo a um ecossistema da construção descarbonizado, circular e eficiente, em termos de energia e recursos. Conjuga a importância de uma indústria competitiva e de uma economia robusta, com a vivência em espaços belos, sustentáveis e inclusivos.
É fundamental que as cidades do futuro sejam espaços acolhedores e de pertença, que favoreçam o envolvimento e participação dos cidadãos, promovam a educação, a arte e a cultura, e nas quais o ambiente construído – com cimento e betão – coexista e se interrelacione de forma integrada e harmoniosa com a paisagem e com as dinâmicas urbanas.”
Fonte: NUNES, A. [et al.] – Contributo do cimento e betão para a construção sustentável e para as cidades do futuro no âmbito do Novo Bauhaus Europeu: Beleza, sustentabilidade, inclusividade. Revista Portuguesa de Engenharia de Estruturas. Ed. LNEC. Série III. n.º 21. ISSN 2183-8488. (março 2023) 103-112.
“O cimento romano viabilizou a construção de obras extraordinárias que associaram beleza, utilidade e eternidade, contribuindo para a nossa herança civilizacional comum. Após inúmeros avanços tecnológicos e culturais, o compromisso do Cimento e do Betão na atualidade alia estética, circularidade, eficiência energética, neutralidade carbónica e sustentabilidade. As exigências de descarbonização ao nível nacional, da UE e mundiais são encaradas pela Indústria Cimenteira como uma oportunidade de inovação e transição verde e digital, em resposta aos desafios sociais, económicos e ambientais do presente e do futuro.
Como qualquer outro material e como nós próprios, o cimento terá de continuar a reinventar-se. O caminho é longo, os investimentos necessários muito avultados e a investigação e desenvolvimento de tecnologias de rutura acelerará. Seguros do nosso compromisso e da nossa responsabilidade, contribuiremos para uma sociedade neutra em carbono em 2050.”
Fonte: ROCHA, P. [et al.] – O Cimento, a base de Betão. O Betão essencial e intemporal. Revista Portuguesa de Engenharia de Estruturas. Ed. LNEC. Série III. n.º 21. ISSN 2183-8488. (março 2023) 99-102.
“No passado 14 de julho de 2021 a Comissão Europeia publicou o pacote “Fit for 55”, um conjunto de propostas legislativas para alcançar a meta de redução das emissões de Gases com Efeito de Estufa em 55 % até 2030 vs. os níveis de 1990, atingir a neutralidade carbónica em 2050 e tornar o Pacto Ecológico Europeu numa realidade.
Neste artigo far-se-á uma análise do impacto daqueles documentos na descarbonização da Indústria Cimenteira, enfatizando a inter-relação entre as referidas propostas legislativas, as implicações que terão nas empresas produtoras de cimento e o seu enquadramento no Roteiro para a Neutralidade Carbónica da Indústria Cimenteira Nacional.”
“O setor está fortemente empenhado em contribuir para a concretização das ambições europeias e nacionais através da aplicação dos seus produtos e soluções inovadoras, sustentáveis e progressivamente descarbonizadas, acreditando e estando ainda comprometido com o objetivo de circularidade da economia.”
Fonte: FEIO, M., [et al.] – Pacote legislativo “Fit for 55” e impactos na descarbonização da Indústria Cimenteira. Revista Portuguesa de Engenharia de Estruturas. Ed. LNEC. Série III. n.º 19. ISSN 2183-8488. (julho 2022) 99-104.
“A análise de ciclo de vida (ACV) é uma metodologia utilizada para quantificar e avaliar o impacto ambiental de produtos, processos e serviços. O presente artigo irá focar a importância da análise de ciclo de vida dos edifícios, bem como os benefícios proporcionados pelo betão, considerando uma abordagem abrangente ao parque edificado. Serão consideradas as fases de projeto e construção da obra, a utilização da mesma durante o seu tempo de vida útil, as possibilidades de intervenções de reabilitação e renovação, e ainda a demolição e reciclagem dos resíduos.
A análise técnica será enquadrada pelas mais recentes orientações, legislação e normativo, ao nível internacional, europeu e nacional, articulando especificidades do material e soluções construtivas, conjugando potencial de renovação com inovações digitais e tecnológicas, na concretização de uma visão global para a Humanidade rumo à eficiência energética, à neutralidade carbónica e a um futuro sustentável.”
“O foco no ciclo de vida dos edifícios e a utilização de tecnologias digitais e inovadoras no setor da construção, resultará em edifícios eficientes, inteligentes e descarbonizados. O planeamento urbano e a contratação pública sustentável podem dar um contributo inestimável à ecologização do parque edificado, delineando o caminho rumo às cidades inteligentes do futuro.”
Fonte: NUNES, Ângela. [et al.] – Avaliação do Ciclo de Vida de Edifícios. Revista Portuguesa de Engenharia de Estruturas. Ed. LNEC. Série III. n.º 16. ISSN 2183-8488. (julho 2021) 113-116.
“O “Roteiro da Indústria Cimenteira Nacional para a Neutralidade Carbónica em 2050” representa o compromisso da Indústria Cimenteira em atingir emissões líquidas zero de CO2, ao longo da cadeia de valor do cimento e do betão, até 2050. O exercício reflete o contributo do setor para a descarbonização da economia, para a mitigação das alterações climáticas e para o cumprimento de objetivos definidos nos diplomas legislativos de referência, adotados por Portugal e pela União Europeia.
Apresenta uma visão estratégica e abrangente da cadeia de valor, através da abordagem “5C”: Clínquer, Cimento, Betão (Concrete), Construção e (re)Carbonatação. A metodologia identifica e caracteriza, para cada elemento citado, o recurso a tecnologia existente e a investigação e desenvolvimento de tecnologias disruptivas necessárias, bem como as medidas a implementar no sentido da redução de emissões de CO2, os investimentos para a prossecução dos objetivos definidos e as políticas públicas de suporte adequadas ao cumprimento dos mesmos. O Roteiro demonstra que, com empenho e colaboração entre os diversos intervenientes e de toda a sociedade, a neutralidade carbónica em 2050, poderá ser uma realidade.”
Fonte: ROCHA, P. [et al.] – Transição Energética e Descarbonização: eficiência, competitividade, inovação na Indústria de Cimento Nacional e Políticas Públicas de apoio à sua transformação. Revista Portuguesa de Engenharia de Estruturas. Ed. LNEC. Série III. n.º 16. ISSN 2183-8488. (julho 2021) 117-126.